BARRETOS CONTARÁ COM O DESAFIO DO BEM!
A Festa do Peão de Barretos este ano contará com o encontro e a despedida de duas grandes feras das arenas brasileiras. Henrique Prata enfrenta o lendário cavalo Panther, da Cia Vale da Piedade, na modalidade Sela Americana. Será o marco da aposentadoria de ambos no Desafio do Bem, em prol do Hospital de Câncer de Barretos.
Dentre as inúmeras atrações que a Festa do Peão de Barretos oferece em sua programação, uma delas é especial para quem gosta e entende de rodeio. O Desafio do Bem, em prol do Hospital de Câncer de Barretos, este ano irá marcar a despedida das arenas de dois grandes nomes do rodeio: o cavaleiro Henrique Prata, que há 10 anos não monta e o lendário Panther, animal com mais de 20 anos de idade, que já derrubou todos os grandes competidores da atualidade. A disputa será na modalidade Sela Americana, considerada a mais técnica do rodeio. As expectativas são de uma bela apresentação na arena de Barretos e uma grande arrecadação em prol do Hospital que Henrique preside. O Desafio irá fechar a programação na festa, após a final do Barretos International Rodeo, no dia 28 de agosto.
A exemplo de grandes personalidades do rodeio que já pararam de montar, como Tião Procópio e Vilmar Felipe; Henrique Prata decidiu realizar o Desafio em prol de uma causa nobre que conhece de perto. "Já havia cogitado montar, mas foi em maio deste ano que tomei a decisão e arrumei tempo para me preparar fisicamente para o rodeio".
"Voltar a montar por brincadeira é uma coisa, mas voltar com responsabilidade, ainda mais no Panther, que é o melhor cavalo do país, é bem diferente, por isto preciso de muita preparação. É claro que não tenho a obrigação de parar, mas como em tudo que eu faço existe seriedade, quero fazer uma bela apresentação na arena", disse Henrique.
Para cuidar do corpo, Henrique entrou numa academia, está fazendo um bom programa de alongamento, Pilates, e aeróbica um pouco mais puxada, tudo aliado à musculação. "Acredito que isto vai me dar condições de estar bem no Desafio. Se eu chegar bem, tenho certeza que vou dar trabalho ao Panther. Minha preparação é para fazer um bonito espetáculo e, caso caia, não me preocupo, pois ele já derrubou os maiores nomes do rodeio brasileiro".
Mais do que apenas um Desafio que colabora com inúmeras pessoas no Hospital, Henrique afirma que quer servir de exemplo. "Eu quero mostrar que, com saúde, a idade não atrapalha, é só não se acomodar. Vou estar condicionado e quero ter fôlego para aguentar os pulos do Panther. Estou permanentemente disposto a novos desafios, então porque não este?"
Henrique ressalta que a participação no Desafio irá mostrar quem realmente ele é, sua essência de homem do campo. "De tanta gente me chamar de doutor, por causa do meu trabalho no Hospital, às vezes até eu acabo achando que sou médico. Apesar de ser filho de pai e mãe médicos, sou um homem do campo, simples, que gosta de estar sempre em contato com as raízes. Este é o Henrique Prata verdadeiro, que ama os animais, que cria cavalos de rodeio e que quer ver o rodeio valorizado como esporte", disse.
Tricampeão de Barretos na modalidade Bulldog, Henrique iniciou na modalidade Sela Americana aos 40 anos de idade e apesar de não ter sido campeão, se orgulha de estar entre os cinco finalistas em todos rodeios que participou. Por ser muito ágil, ele conta que aos 30 anos sempre venceu os moleques de 18 no Bulldog. "Acho que tudo é um reflexo da minha paixão pelos cavalos e o condicionamento vai me dar condições de fazer uma boa apresentação. Quero mais uma vez provar que sou um bom cavaleiro!"
Cavalo Panther
A ideia de desafiar o cavalo Panther foi do próprio Henrique. "Eu me considero o melhor, então não poderia montar em qualquer cavalo, tinha que ser o melhor". Aos 58 anos de idade, Henrique conta que, como começou tarde na Sela, só não ganhou porque já não tinha a mesma agilidade nas pernas dos competidores mais novos.
De propriedade da Cia Vale da Piedade, o cavalo Panther faz história no rodeio brasileiro, na modalidade Cutiano. Por não ter registro, os proprietários não sabem ao certo sua idade, mas tem a certeza que já ultrapassou os 20 anos, sempre com a mesma disposição para pular, como se fosse um potro. Ele prova que nasceu para pular, tanto é que sempre derruba os renomados competidores.Na Sela Americana, Panther foi testado no início do ano pelo bicampeão da modalidade, Leandro Baldissera, e deu show na pista.
Dentre as inúmeras atrações que a Festa do Peão de Barretos oferece em sua programação, uma delas é especial para quem gosta e entende de rodeio. O Desafio do Bem, em prol do Hospital de Câncer de Barretos, este ano irá marcar a despedida das arenas de dois grandes nomes do rodeio: o cavaleiro Henrique Prata, que há 10 anos não monta e o lendário Panther, animal com mais de 20 anos de idade, que já derrubou todos os grandes competidores da atualidade. A disputa será na modalidade Sela Americana, considerada a mais técnica do rodeio. As expectativas são de uma bela apresentação na arena de Barretos e uma grande arrecadação em prol do Hospital que Henrique preside. O Desafio irá fechar a programação na festa, após a final do Barretos International Rodeo, no dia 28 de agosto.
A exemplo de grandes personalidades do rodeio que já pararam de montar, como Tião Procópio e Vilmar Felipe; Henrique Prata decidiu realizar o Desafio em prol de uma causa nobre que conhece de perto. "Já havia cogitado montar, mas foi em maio deste ano que tomei a decisão e arrumei tempo para me preparar fisicamente para o rodeio".
"Voltar a montar por brincadeira é uma coisa, mas voltar com responsabilidade, ainda mais no Panther, que é o melhor cavalo do país, é bem diferente, por isto preciso de muita preparação. É claro que não tenho a obrigação de parar, mas como em tudo que eu faço existe seriedade, quero fazer uma bela apresentação na arena", disse Henrique.
Para cuidar do corpo, Henrique entrou numa academia, está fazendo um bom programa de alongamento, Pilates, e aeróbica um pouco mais puxada, tudo aliado à musculação. "Acredito que isto vai me dar condições de estar bem no Desafio. Se eu chegar bem, tenho certeza que vou dar trabalho ao Panther. Minha preparação é para fazer um bonito espetáculo e, caso caia, não me preocupo, pois ele já derrubou os maiores nomes do rodeio brasileiro".
Mais do que apenas um Desafio que colabora com inúmeras pessoas no Hospital, Henrique afirma que quer servir de exemplo. "Eu quero mostrar que, com saúde, a idade não atrapalha, é só não se acomodar. Vou estar condicionado e quero ter fôlego para aguentar os pulos do Panther. Estou permanentemente disposto a novos desafios, então porque não este?"
Henrique ressalta que a participação no Desafio irá mostrar quem realmente ele é, sua essência de homem do campo. "De tanta gente me chamar de doutor, por causa do meu trabalho no Hospital, às vezes até eu acabo achando que sou médico. Apesar de ser filho de pai e mãe médicos, sou um homem do campo, simples, que gosta de estar sempre em contato com as raízes. Este é o Henrique Prata verdadeiro, que ama os animais, que cria cavalos de rodeio e que quer ver o rodeio valorizado como esporte", disse.
Tricampeão de Barretos na modalidade Bulldog, Henrique iniciou na modalidade Sela Americana aos 40 anos de idade e apesar de não ter sido campeão, se orgulha de estar entre os cinco finalistas em todos rodeios que participou. Por ser muito ágil, ele conta que aos 30 anos sempre venceu os moleques de 18 no Bulldog. "Acho que tudo é um reflexo da minha paixão pelos cavalos e o condicionamento vai me dar condições de fazer uma boa apresentação. Quero mais uma vez provar que sou um bom cavaleiro!"
Cavalo Panther
A ideia de desafiar o cavalo Panther foi do próprio Henrique. "Eu me considero o melhor, então não poderia montar em qualquer cavalo, tinha que ser o melhor". Aos 58 anos de idade, Henrique conta que, como começou tarde na Sela, só não ganhou porque já não tinha a mesma agilidade nas pernas dos competidores mais novos.
De propriedade da Cia Vale da Piedade, o cavalo Panther faz história no rodeio brasileiro, na modalidade Cutiano. Por não ter registro, os proprietários não sabem ao certo sua idade, mas tem a certeza que já ultrapassou os 20 anos, sempre com a mesma disposição para pular, como se fosse um potro. Ele prova que nasceu para pular, tanto é que sempre derruba os renomados competidores.Na Sela Americana, Panther foi testado no início do ano pelo bicampeão da modalidade, Leandro Baldissera, e deu show na pista.
Neste ano Panther está fazendo as suas últimas apresentações no rodeio. Na Festa de Americana foi homenageado e em Barretos, no Desafio, fará sua despedida. "Depois ele vai ficar no sítio, pois já faz parte da família", disse Luizão Preto, proprietário do animal.
Festa de Barretos
A história de Henrique junto ao rodeio é muito ligada à Festa de Barretos, sua cidade natal. Participando ativamente das muitas inovações do evento, encerrar a carreira montando em Barretos é algo ainda mais especial para Henrique. "Quando penso no Desafio dá aquele friozinho na barriga e mostra o quanto estou motivado. Tenho vontade de sobra para montar".
Junto ao condicionamento, Henrique também começou a treinar nos animais. "Comecei em junho em alguns animais mais leves e para o final de julho, já começo a pegar uns cavalos mais pesados. O mais difícil sempre é o tempo na agenda para tudo isto. Tenho muitos compromissos internacionais e estou abortando as viagens, adiando-as somente para depois da festa".
A emoção de voltar a montar na arena de Barretos é adrenalina pura para Henrique. Ele acredita que vai ser muito difícil conseguir dormir nos dias que antecedem o Desafio. "Tenho que trabalhar muito o emocional também, pois fico imaginando eu hoje, com dois netinhos, podendo levá-los para poder me ver montar. É bem diferente do que apena mostrar fotos. Eles vão poder me ver montando ao vivo e ai sim falar 'como meu vô era duro!", finaliza rindo.
Festa de Barretos
A história de Henrique junto ao rodeio é muito ligada à Festa de Barretos, sua cidade natal. Participando ativamente das muitas inovações do evento, encerrar a carreira montando em Barretos é algo ainda mais especial para Henrique. "Quando penso no Desafio dá aquele friozinho na barriga e mostra o quanto estou motivado. Tenho vontade de sobra para montar".
Junto ao condicionamento, Henrique também começou a treinar nos animais. "Comecei em junho em alguns animais mais leves e para o final de julho, já começo a pegar uns cavalos mais pesados. O mais difícil sempre é o tempo na agenda para tudo isto. Tenho muitos compromissos internacionais e estou abortando as viagens, adiando-as somente para depois da festa".
A emoção de voltar a montar na arena de Barretos é adrenalina pura para Henrique. Ele acredita que vai ser muito difícil conseguir dormir nos dias que antecedem o Desafio. "Tenho que trabalhar muito o emocional também, pois fico imaginando eu hoje, com dois netinhos, podendo levá-los para poder me ver montar. É bem diferente do que apena mostrar fotos. Eles vão poder me ver montando ao vivo e ai sim falar 'como meu vô era duro!", finaliza rindo.
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