“Eles comem, respiram e vivem montaria em touros”
Atleta americano Sean Willingham fica impressionado com a qualidade do campeonato da PBR no Brasil
O competidor da PBR dos Estados Unidos, Sean Willingham, de 30 anos se impressionou com a qualidade das provas de montaria em touros no Brasil. O atleta passou uma temporada participando de alguns eventos e voltou para Dallas, onde vive atualmente, com uma ótima impressão do torneio brasileiro.Segundo ele, em artigo publicado no site da PBR dos Estados Unidos, os campeonatos aqui levam milhares de pessoas às arenas todos os dias, independentemente se no dia seguinte o público vai trabalhar. Outra característica observada por ele foi a qualidade dos touros.
“Os animais são bem maiores que os americanos e um pouco mais lentos, mas isso dificulta ainda mais as montarias já que os oito segundos demoram muito para passar, aumentando nossa chance de cair”, explica ele entusiasmado.
Willingham compete junto com as estrelas da PBR, Silvano Alves e Paulo Crimber nos Estados Unidos. Para ele a experiência que passou no Brasil foi ótima para que conhecesse o que os brasileiros passam nos Estados Unidos.
“É muito difícil compreender a língua. Agora eu entendo o que eles passam aqui com a dificuldade de se expressar. Quando cheguei lá apenas sorria e acenava com o polegar pra cima, aos poucos, com a ajuda de outros competidores, consegui entender algumas coisas. Tenho agora muito mais respeito pelos caras que vêm aqui para aprender nossa língua e para desafiar nossos touros”, comenta.
Outra diferença apontada pelo competidor norte americano nos eventos brasileiros é que o campeonato aqui começa mais tarde.
“As montarias começam às onze da noite e mesmo assim o público gosta. Depois das montarias ainda acontecem vários shows, as pessoas ficam no local até de manhã, é muito interessante. Foi uma loucura, não sei como eles conseguem fazer isso”, afirma Willingham em entrevista ao jornalista da PBR EUA, Keith Ryan Cartwright.
Willingham não conseguiu ganhar nada em sua estadia no Brasil. Ele acredita que aqui o campeonato é muito mais difícil. Durante uma etapa ele marcou 176 pontos e ficou bem longe de conquistar a vaga para a final. “Se fosse aqui nos Estados Unidos estaria facilmente entre os cinco melhores para a final com essa pontuação”, conclui.
O competidor termina o texto falando que voltaria ao país quando fosse chamado. Ele acredita que essa experiência no Brasil será importante para desafiar os próximos touros do Build Ford Tough Series.
O texto completo e em inglês pode ser acessado pelo site: http://www.pbr.com/release/?id=7577
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